Um empresário de 27 anos foi preso no domingo (07) por corrupção de menores em uma boate de Rondonópolis (a 216 quilômetros de Cuiabá). Durante a prisão, ele acusou um policial militar de receber propina para fazer “vista grossa” na fiscalização e deixar o estabelecimento funcionando.
De acordo como o boletim de ocorrência, foi realizada a abordagem no local devido a uma aglomeração em frente ao estabelecimento, no Bairro Vila Birigui. Com um dos suspeitos foi encontrado um cigarro de maconha.
A equipe percebeu que dentro do estabelecimento havia uma aglomeração ainda maior. O que estaria em desacordo com o decreto estadual que prevê medidas sanitárias de combate à Covid-19.
No local foram apreendidos 12 menores de idade que estavam consumindo álcool, tabaco e drogas. No chão, havia diversas porções que provavelmente foram descartadas em razão da chegada da polícia, para dificultar a identificação dos proprietários.
Os envolvidos foram encaminhados para a delegacia. O Conselho Tutelar foi acionado, assim como os familiares dos adolescentes. O proprietário do estabelecimento ainda relatou que a abertura, apesar de irregular, estava acertada com um policial militar, que cobrava de R$ 1,5 mil a 4 mil para fazer “vista grossa” à ação irregular.
O suspeito ainda mostrou conversas de WhatsApp para a equipe policial, que comprovariam a denúncia. O aparelho celular passará por perícia. A Polícia Militar divulgou nota sobre o caso. Leia abaixo:
O Comando do 4º Comando Regional de Rondonópolis informa que na mesma data, 08.02, foi instaurado um Inquérito Policial Militar(IPM) e o policial em questão foi afastado das funções operacionais. Informa ainda que a Corregedoria Geral tomou conhecimento e acompanha a tramitação do IPM.